Muricy agita política do Flamengo e opositores de Bandeira na eleição criticam alto valor investido
A iminente contratação de Muricy Ramalho como técnico do Flamengo colocou ainda mais pimenta no caldeirão da política rubro-negra. A uma semana da eleição, Wallim Vasconcellos, da Chapa Verde, e Cacau Cota, da Chapa Branca, criticaram o acerto antecipado com o treinador, que chegará à Gávea caso Eduardo Bandeira de Mello, da Chapa Azul, seja reeleito para presidir o clube no próximo triênio.
Ex vice-presidente de futebol do Rubro-negro, Wallim detonou a fritura pela qual passou o ex-treinador Oswaldo de Oliveira. Ele ressaltou que houve uma mudança no discurso de Bandeira de Mello, mas disse preferir o desenrolar dos fatos no clube para dizer se honraria o acerto feito com Muricy ou iria atrás de outro técnico:
— Prefiro aguardar uma confirmação oficial para fazer maiores comentários. Gostaria de registrar apenas a falta de palavra e de comando do Bandeira. Afinal, o Oswaldo de Oliveira foi demitido menos de uma semana depois de o atual presidente ter dito, em rede nacional, que ele seria o técnico do clube para 2016.
Já Cacau Cotta, que sempre declarou que Jayme de Almeida comandará o time caso sua chapa vença o pleito, apontou incoerência entre o discurso de austeridade financeira pregado pela atual gestão e o alto investimento que será feito na contratação de Muricy Ramalho se Bandeira vencer a eleição.
— Ele é um grande treinador, mas ninguém vai me dizer que ele vem para o Flamengo para ganhar menos de R$ 800 mil, R$ 900 mil. O Flamengo não sabe nem aonde vai jogar em 2016 e eles estão contratando técnico. É mais uma prova da falta total de conhecimento de futebol e de Flamengo desta atual gestão — analisou Cotta.
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