Vasco, Macaé e Madureira: Ferj vê rebaixamento de seus representantes nas três divisões nacionais

Macaé, Vasco e Madureira foram rebaixados em 2015
Vai de mal a pior o futebol carioca. Em racha com a dupla Fla-Flu, a Federação do Rio de Janeiro (Ferj) assistiu na noite deste domingo (06) uma triste confirmação: teve representantes rebaixados nas três principais divisões do futebol brasileiro. Vasco da Gama, Macaé e Madureira caíram nas Série A, B e C do Campeonato Brasileiro, respectivamente. Vale lembrar que não há rebaixamento na Série D.

Campeão carioca, o Vasco da Gama mostrou que o nivelamento do torneio estadual está muito abaixo do Brasileirão. Após empatar por 0 a 0 contra o Coritiba, no Couto Pereira, encerrou na 18ª colocação da Série A e foi rebaixado à segunda divisão.

Tido como força expoente, o Macaé também teve o mesmo destino. Lutando contra o Z-4 desde o início da Série B, chegou na última rodada dependendo apenas de si para escapar. Mas foi derrotado por 1 a 0 pelo Ceará, ficou na 17ª posição e caiu para a terceira divisão.

Até mesmo o Madureira, a grande surpresa do Campeonato Estadual deste ano, amargou com o descenso. O Tricolor Suburbano sofreu duas impiedosas goleadas nas últimas rodadas da terceira divisão, a última delas com revés de 5 a 0 para o Guarantiguetá, e disputará a Série D em 2016.

Não há rebaixamento na quarta divisão, mas cabe destacar que nenhum clube carioca chegou sequer às oitavas de final do torneio. Duque de Caxias, Resende e Volta Redonda foram eliminados ainda na primeira fase. 

Nadando contra a maré, o Botafogo encerra o ano com o título da Série B. Porém, o simples fato de não estar na elite demonstra que este não é o planejamento ideal. O alvinegro foi rebaixado em 2014, deixando a primeira divisão mais uma vez com apenas três representantes cariocas. Fato que se repetirá em 2016.

Flamengo e Fluminense, clubes que estão brigados com a Federação, terminaram a Série A em 12º e 13º, respectivamente. À frente deles, estão os cinco representantes paulistas, os dois mineiros, os dois gaúchos, um paranaense e o único pernambucano. 

E a perspectiva de futuro segue nebulosa para o Rio de Janeiro. Enquanto rubro-negros e tricolores focam suas atenções para Liga Sul-Minas-Rio, a FERJ impõe multas àqueles que vão contra suas arcaicas ordens, privilegiando seus pupilos e interesses próprios. E no final, todos saem perdendo.

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