Botafogo terá novamente patrocínios pontuais para dois jogos

Alvinegro estampará oferta da "Casa & Vídeo" na barra frontal do uniforme nas duas próximas rodadas do Carioca. Em 2015, promoção após intervalos causou polêmica

Depois da tentativa frustrada na primeira fase do Campeonato Carioca, o Botafogo conseguiu atrair investidores para o seu segundo clássico que será transmitido em TV aberta e voltou a repetir a estratégia dos patrocínios pontuais, que ficou famosa em 2015. Na última quinta-feira, o Alvinegro anunciou em seu site oficial a parceria com duas empresas para as próximas duas rodadas da Taça Guanabara, contra o Vasco neste domingo e o Volta Redonda na quarta-feira: a estreia da "Papelex", do ramo de distribuição de material de papelaria, e o retorno da "Casa & Vídeo", loja de departamentos. Enquanto a primeira exibirá a sua marca nas costas do uniforme, a segunda vai estampar o anúncio de um produto na parte frontal da camisa, promovendo uma nova "liquidação maluca" - lema que é slogan da companhia. Só que, desta vez, será sem a promoção do primeiro para o segundo tempo das partidas, que causou polêmica.

No ano passado, com a própria "Casa & Vídeo", o Botafogo apresentou a novidade no mundo do futebol no clássico diante do Fluminense. O patrocinador anunciou um secador de cabelo com preço promocional na parte de trás da camisa, mas a peça escolhida teve o valor reduzido no intervalo da partida: de R$ 49 passou para R$ 39. A espécie de adesivo que é aplicada no uniforme foi trocada no vestiário, mostrando o novo anúncio. Na época, teve político condenando a estratégia de propaganda e ameaçando prestar reclamação ao Procon (Programa de Proteção e Defesa do Consumidor). Mas a propaganda foi encarada como uma simples promoção sob a alegação de que quem telefonou para comprar o produto no primeiro tempo não saiu prejudicado, pois pagou a mesma quantia divulgada durante a etapa final da partida.

Só ao longo do último Carioca, o Botafogo fechou com diversos patrocinadores pontuais: além da "Casa & Video", teve "Ricardo Eletro", "99Taxis", "Netshoes", "Zeex", "Naveg", "Supermercados Unidos"... Os valores não costumam ser elevados neste formato de parceria: para dois clássicos no ano passado, o Alvinegro faturou R$ 140 mil com a venda das áreas no uniforme para cinco empresas, R$ 70 mil por partida, quantia insuficiente para quitar metade do salário de Jefferson, por exemplo. O clube admitiu na época que teve pouco a ganhar com a comercialização de seus espaços publicitários, mas acreditava que o bom desempenho da equipe e a repercussão das ações seriam impulsos para movimentar seu caixa a partir de então, o que não se confirmou. Os valores da atual parceria não foram divulgados, mas especula-se que a quantia que irá receber da "Casa & Video" pela barra da camisa e calção somando os dois jogos seja de R$ 50 mil.

Sem parceiro master há um ano, a prioridade no mercado continua sendo atrair patrocinadores fixos e com contratos longos. Para ajudar na captação de investidores, o Botafogo já começou a contar com o auxílio de Marcelo Hargreaves, profissional da área de marketing, ex-diretor da Concessionária Maracanã S/A, ex-gerente da "Ambev" e atual jogador de vôlei do clube - ele não será funcionário, trabalhará de forma externa ganhando variável. Além disso, há outras empresas envolvidas no Rio de Janeiro e em São Paulo com a função de abrir diálogos com possíveis parceiros. A volta dos anúncios de oportunidade acontece enquanto o Alvinegro negocia seu espaço principal com a "Caixa Econômica Federal". Porém, a crise política no país dificulta e retarda o processo por ser um banco estatal.

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