Negociando patrocínio milionário, Fla estreia o Brasileirão com camisa nova e "limpa"
Fornecedora do mais querido lança nova coleção, e uniforme 2016/17 é inspirado em manto histórico
A expectativa do rubro-negro era de estrear no Campeonato Brasileiro com mais novidades além da camisa nova. Mas ainda não será possível. Para o duelo contra o Sport Recife, o Fla terá no espaço mais valorizado da camisa a marca da Caixa Econômica Federal e o restante da camisa limpa, ou seja, sem patrocinadores. Depois de colocar marcas pontuais - a Konami e a Euro Colchões -, a diretoria do mais querido ainda negocia novos parceiros para as costas e a barra da camisa. Um dos nomes candidatos é da Clipper, marca de fabricante isqueiro, que deve fechar por R$ 4 milhões para ocupar a barra do manto. Nas costas, a expectativa é de um acordo para que o Flamengo receba R$ 11 milhões - totalizando cerca de R$ 15 milhões.
Pelo contrato de um ano com o banco estatal, o Flamengo recebe R$ 25 milhões/ - é o segundo maior valor pago pela Caixa. O Corinthians ganha R$ 30 milhões. Na projeção de orçamento para o ano, o clube esperava conseguir R$ 5 milhões para a barra. Mas a Clipper deve pagar um pouco menos, porém, por tempo de exposição mais curto.
Em compensação, nas costas, o valor deve ser um pouco maior do orçamento de 2016, que previa R$ 9 milhões pelo espaço. O clube da Gávea espera fechar com o novo patrocinador por R$ 11 milhões. A diretoria e o departamento de marketing do rubro-negro não se pronunciam sobre as negociações em andamento. Mas existe otimismo nas duas tratativas. Os acordos para serem assinados ainda vão precisar passar pelo conselho.
Em entrevista ao site "Globoesporte.com", na última semana, o vice-presidente de finanças, Claudio Pracownik, lembrava que as duas partes - clube e investidores - procuravam meio-termo para fechar a parceria e colocar a marca na camisa do Flamengo.
"Não vamos depreciar nossa marca, mas também não vamos fechar os olhos para a situação financeira do país. Não existe veículo melhor para exposição do que a camisa do Flamengo; por outro lado também está na mesa a situação financeira do país. Os patrocinadores estão defendendo o lado deles, nós, o nosso. Tenho esperança de que chegue num bom senso e encontremos um meio do caminho" dizia o dirigente do Flamengo.
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