"Não acredito em sorte. Acredito em trabalho e em Deus", diz Henrique Dourado sobre boa fase no Flu
De todos os jogadores do Fluminense, nenhum desfruta de fase tão boa quanto Henrique Dourado. Artilheiro tricolor na temporada, com 17 gols, e do Brasileiro, com seis, ele superou as críticas recebidas no ano passado e virou a principal referência do time. Embora driblar não seja o seu forte, ele faz questão de desviar da palavra "sorte". Para o atacante, o momento é fruto de trabalho.
- Primeiro que não acredito em sorte. Acredito em trabalho e em Deus, porque sou um cara de muita fé. Tenho meus objetivos bem traçados e sei muito bem quais são. Tanto os pessoais quanto os em grupo. Desde quando estava em equipes de menores expressões. Senão, não chegaria onde cheguei - afirmou o jogador, que dá sua receita para a volta por cima.
- Não me iludo com elogios de quem não está no dia a dia. Porque sei que quem elogia agora, amanhã pode estar criticando. Para chegar num ápice tem que ter isso: não se abater com críticas e não se deslumbrar com elogios.Os números de Dourado mostram sua importância atual para o Fluminense. Com o gol marcado sobre o Vitória, no sábado, ele já superou a marca de Cícero, goleador do time no ano passado, com 16.
E o atacante ainda pode bater mais marcas. Agora, ele mira fazer desta sua melhor temporada em termos de gols. Para isso, precisa superar os 25 marcados em 2014, por Portuguesa e Palmeiras.
- Quando você vai conquistando esta confiança da torcida eu acho que a cobrança e a responsabilidade aumentam. O torcedor sempre vai querer ver gol e boas atuações. Sou bem consciente quanto a isso e da responsabilidade que é vestir a camisa 9 do Fluminense. Essa preparação e essa entrega têm que continuar sempre para que a gente possa superar as expectativas de todos. Agora, o Fluminense é um clube muito grande para depender apenas de um atleta. Então não me coloco como fundamental - comentou.
E com a mesma humildade usada para fazer esta autoanálise que Dourado fala sobre as críticas recebidas em sua chegada ao clube, no segundo semestre de 2016. Para o centroavante, ninguém precisa lhe dar desculpas pela perseguição inicial. O importante é olhar sempre para frente.
- O torcedor é movido a paixão. Quer resultado de imediato. Não é o caso para desculpas. E da mesma maneira que dei a volta por cima e estou desempenhando um bom futebol, vai acontecer também de passar por momentos difíceis. E é nestes momentos que você vê se o cara está com a cabeça tranquila.
Dourado será, mais uma vez, a esperança de gols do Fluminense em campo. Nesta terça, o time recebe o Atlético-PR, às 20h, no Maracanã. Da equipe que venceu o Vitória, o volante Orejuela é baixa certa. Ele já se apresentou à seleção equatoriana e desfalcará o Tricolor em mais dois compromissos.
O atacante Wellington não apareceu no campo, nesta segunda, e deve seguir fora do time. Ele faz tratamento contra uma pubalgia. Douglas, que ainda luta contra as dores causadas por uma artrose, também deve seguir fora. A tendência é que o Fluminense vá a campo com: Júlio César, Lucas, Henrique, Reginaldo e Leo Pelé; Luiz Fernando, Wendel e Renato; Gustavo Scarpa, Richarlison e Henrique Dourado.
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