Abel projeta 2018 no Flu e revela ideias a Abad: "Precisamos dar uma encorpada"


Abel Braga falou como atual e futuro treinador do Fluminense. Na primeira coletiva após revelar a necessidade de conversar com o presidente Pedro Abad para decidir a permanência em 2018, o comandante voltou a revelar o desejo de permanecer no time das Laranjeiras.

O encontro entre os dois ainda não tem data. Porém, no papo com os jornalistas, na manhã deste sexta-feira, após o treino fechado no CT, Abelão disse que irá apresentar de duas a três ideias ao dirigente. O foco principal é qualificar o time.

- Minha relação com o presidente é boa. O torcedor pode ficar tranquilo: estou onde gosto. Eu sei o que o torcedor pensa, o que ele quer. Acho que a gente vai chegar. Aquilo que eu escutar, tomara que agrade. Vou propor duas ou três ideias que poderão nos dar um “plus”. Isso é importante ao próximo ano - disse o treinador, para completar:

- Se for como 2017 ou com dificuldades maiores, aí é complicado. Eu tentei fazer de tudo um pouco (...). Não espero ouvir sobre investimento. Até porque o clube não tem condições. Precisa é vender. Mas se tem outras possibilidades de se conseguir jogador. Precisamos dar uma encorpada (no time). Pois existem situações e jogos diferentes. Neste campeonato, a gente teve quatro vezes para dar o salto. E não conseguimos. Pesou.

Abel negou ter sido procurado por outro clube. Ele foi especulado pelo Palmeiras, que fechou com Roger Machado. O Internacional, que disputa a Série B em 2017, tem interesse em contratá-lo.
No sábado, o Flu recebe o Sport no Maracanã. Abel deve mandar a campo o mesmo time que venceu a Ponte Preta. A provável escalação: Diego Cavalieri; Lucas, Renato Chaves, Henrique e Marlon; Marlon Freitas, Douglas, Sornoza e Scarpa; Marcos Junior e Henrique Dourado.

Veja outros tópicos da entrevista coletiva de Abel Braga:

Projeção de 2018

O que passa na minha cabeça é que quero cumprir o contrato. Eu nunca rompi contrato na minha carreira, só quando fui despedido, que, aliás, foram poucas vezes. Entrei em contato com o presidente, vamos conversar. As pessoas têm de entender que não vou fazer nenhum tipo de exigência. Primeiro, estou em clube que gosto, com contrato em vigor. Estou na minha cidade. Isso tem um peso. O que quero saber é o que vai acontecer no ano que vem, entende? Colocarei algumas ideias que tenho e quero escutar o que o presidente vai falar. Não tem exigência para ficar. Eu tenho contrato. Realmente, entrei sabendo como seria. Mas não dava para imaginar a dimensão e a proporção das dificuldades. Isso imperou no ano.

Minha relação com o presidente é boa. O torcedor pode ficar tranquilo: estou onde gosto. Eu sei o que o torcedor pensa, o que ele quer. Acho que a gente vai chegar. Aquilo que eu escutar, tomara que agrade. Vou propor duas ou três ideias que poderão nos dar um “plus”. Isso é importante ao próximo ano.

Conversa com Abad

O que eu vou falar é que sou funcionário, tenho contrato em vigor e espero cumpri-lo. No jogo contra o Corinthians, falei ao presidente que precisávamos sentar para conversar. Nunca ficou ventilada a possibilidade de eu sair. O presidente é verdadeiro. Se for como 2017 ou com dificuldades maiores, aí é complicado. Eu tentei fazer de tudo um pouco. Neste ano, a gente teve muita dificuldade e também muita ajuda. De todos. Grupo, comissão, funcionários e jogadores. E terminamos o ano bem. Poderia ser negativo, algo que marcaria a carreira de todos. Por isso não acredito que o que eu vá escutar seja ruim.

Eu já pensei em várias coisas. Até na maneira de jogar no ano que vem. Se eu continuar, vamos ter novidade. Bem drástica. Venho pensando, amadurecendo. Para que isso ocorra, é necessário que uma ou duas ideias minhas sejam realizadas. É aquele negócio: não adianta ter canja, se não tem galinha.
Meu grupo é bom, mas falta algumas coisas para o que pretendo implantar no ano que vem. Saiu o peso, a preocupação grande e vamos tentar fazer o melhor nessa reta final. Há times concorrendo por coisas no campeonato, então, temos de jogar melhor do que treinamos.

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