Mesmo sem ser notificado, Flu entra com petição e decide brigar com Scarpa na justiça
A novela Gustavo Scarpa segue tendo novos capítulos nesta segunda-feira. Apesar de não ter sido notificado oficialmente pela Justiça, o Fluminense se antecipou e entrou, na tarde desta segunda-feira, com uma petição no caso que tramita na 70ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro. A intenção é que a juíza responsável pelo processo aprecie também os argumentos do clube antes de tomar uma decisão final.
Gustavo Scarpa pede na Justiça a rescisão unilateral de seu contrato com o Flu e o pagamento de atrasados, que correspondem a um mês de CLT, quatro meses de direitos de imagem, seis meses de FGTS, e os 13º salários e férias de 2016 e 2017. Além disso, o atleta cobra uma cláusula compensatória correspondente aos salários referentes até o fim do contrato, em 25/09/2020, além de outras verbas rescisórias e honorários, com o valor da causa ultrapassando a casa dos R$ 9 milhões.
Mesmo com o chateamento de Abad com o Scarpa, o Fluminense passa a ser representado no processo pelos advogados Lenon Pereira de Gouveia e Rui Meier. Foram anexados pelo Tricolor documentos, de acesso restrito ao público, como o estatuto do clube e as atas de posse e da eleição do presidente Pedro Abad.
Na manhã desta segunda-feira, a juíza Dalva Macedo publicou um despacho solicitando aos representantes de Scarpa documentos discriminando os valores cobrados no pedido de liminar. A advogada do atleta, Larissa Coropreso Herrera, acrescentou as informações no meio da tarde.
Com posse dessas informações passadas pela advogada de Scarpa, a magistrada poderia - apesar de não ser de praxe em casos do tipo - dar parecer favorável à liminar, o que desligaria o atleta imediatamente do Fluminense. Outra possibilidade seria solicitar a manifestação da outra parte, no caso o Flu.
Com o movimento do departamento jurídico do clube, é improvável que a juíza tome uma decisão ainda nesta segunda-feira, sem analisar os documentos apresentados pelo Fluminense.

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